Wednesday, October 10, 2001

Yeah, yeah... eu sei que não tô escrevendo com a freqüência que deveria, mas é assim mesmo... dia das crianças se aproximando, a gente sempre fica muito entusiasmado em escolher presentes, daí acaba esquecendo do blog. De qualquer forma, vamos a mais um post inútil. Esse vai ser um mais pessoal. Além de manage a trois, tem mais uma coisa que eu sempre quis fazer, mas só consegui me lembrar dela domingo. E que satisfação foi a minha quando, enfim, fiz o que tanto queria!!!



Antes que vcs pensem mal de mim, não fiz nada nem próximo de sexo (ê vidinha ruim essa de adolescente!). Não sou tãão viciado em South Park como muitos que conheço. Ainda sim, vejo todos capítulos que consigo ter a sorte de achar. E um dos que eu mais gostei foi aquele que o Chef quase se casa com uma Succubus. O capítulo em si é legalzim, mas o mais comédia é o PAI do Chef, e a história do Monstro do Lago Ness, que pediu emprestado pra ele "about three fifty". Hahahahahahah... é a meeeeeelhor história! Ele fica o capítulo tooodo falando que toda hora aparecia o maldito Monstro pedindo "about three fifty" (a parte que ele diz que encontra uma escoteira na porta é a melhor!!!).



De qualquer forma, a história dele conclui-se quando ele descobre que a MÃE do Chef sempre dava os malditos "about three fifty" pro Monstro, que acabava sempre voltando pra pegar mais. Dae ele solta um sonoro "GODDAMN, WOMAN!"... como ele fez o capítulo todo, oscilando entre amaldiçoar a mulher e o monstro ("GODDAMN, MONSTER!").



Poizé... eu me amarrava quando ele falava isso, mas acabei me esquecendo disso. Dae domingo, tava aqui conversando com uns amigos e lembrei do bendito bordão! E lá fomos pra Feira do Paraguai, comprar uns CDs virgens, todos felizes falando "GODDAMN" pra cá e pra lá! Dae a gente pensou: "Po... se alguém falar que algo é three fifty, a gente grita um 'GODDAMN' na cara do incauto!". E lá fomos nós atrás de algo que custasse "about three fifty". Nada. Espada ninja, enfeite de banheiro, cartão telefônico, cd e o diabo a 4. Quase desisti, mas lembrei o que eu queria pra dia das crianças: um GAMEBOY ADVANCE! Pô! Achei-o por 340 reais! Quaaaase... mas não abandonei o sonho! Procurei a loja mais careira do lugar e perguntei: "E ae? Qto tá o GBA?"



E que surpresa não foi quando a mulher virou pra mim e disse "Ah, 350" (three fifty, não é?)!! Eu olhei pro meu amigo e cresci uns 10 metros! "GODDAMN, WOMAN!" e vazei rindo! Tádinha da exploradora, nem entendeu nada... mas ela mal sabe que fez uma pessoa mto feliz aquele dia. No final das contas, não compramos nada na Feirinha... mas já no Shopping, comprei um presente de dia das crianças ainda mais sonhado do que o GAMEBOY ADVANCE... mas sobre isso falarei amanhã... abraços!

Friday, October 5, 2001

Ah sim! A quem interessar, há um bom site sobre ska na net, o SkaVille. Mas se vc pensa que vai encontrar algo sobre Bad Manners, Toasters e outras bandas traíras do movimento (hihi), engana-se redondamente. Esse site é de raiz, rapaz! Basicamente, é uma lista de músicas que os jamaicanos, nos loucos 60s, adaptaram pros ritmos que inventavam... seja ele ska, rocksteady, reggae ou soul mesmo. O interessante é que o webmaster divide os covers segundo os ritmos (covers de músicas de jazz, de gospel, de pop, etc.), o que acaba tornando uma mera curiosidade em uma verdadeira aula sobre as origens do ska. É impressionante a gama de influência que esses rapazes condensaram nesse estilo musical... do genial Duke Ellington ao brazuca Luiz Bonfá, passando por Burt Bacharach e pelos celestiais Lennon e McCartney. Fica ae como dica àqueles que querem conhecer melhor o ska-ska-ska-ska-ska-...


Estava hj mais cedo dando uma olhada num cd de mp3z de emo e punk/hc que um amigo meu me passou. No meio de bandas como Tilt, Get Up Kids, Stiff Little Fingers e Mr. T Experience (Viva o B.A.!!), tive uma agradável surpresa ao parar pra dar uma ouvida na "intrusa" Tokyo Ska Paradise Orchestra. Pô... fazia teeeeeempo que eu não escutava nada de ska! Acho que se eu ouvir qualquer música do Mighty Mighty Bosstones ou Operation Ivy vou me desmanchar em saudades daquele tempo que assistir a um show do Bois no SESC era a MAIOR diversão... bons tempos aqueles...



Anyway! Bateu uma saudade e resolvi parar pra ouvir algumas das mais de 40 músicas deles que tinham lá no cdzim... puta! Como eu me diverti! Pra começar, os japoneses, sobretudo na música, são pessoas sem muita noção do ridículo (isso é bem politicamente incorreto, mas cs sabem que é verdade). Não quero me alongar em nenhuma divagação antropológica, então passemos ao próximo ponto. Poucas pessoas sabem, mas eu sou um grande fã de big-bands, principalmente de Glenn Miller & his Orchestra e da New Orleans Jazz Band. Nessa época, o jazz era bem menos pretensioso e complicado e bem mais divertido... era o rock'n roll de seu tempo! Salões com piso de tábua corrida e neguim dançando feito louco ao som dakelas bandas imeensas...



Bom, não sei se vcs sabem, mas o ska é, originalmente, a tentativa de um bando de jamaicano sem um puto no bolso em fazer um som parecido com o jazz dos primos "descolados" do norte. Claro que neguim tacou latinidade (e muita malandragem tb) no ritmo, tornando-o mais suingado e.... scataplam! Surgiu o ska! Pra mim, o ska é a raiz de todos os ritmos pops jamaicanos que apareceram depois, como o rocksteady, o reggae (o Wailers era banda de ska! Bob Marley usava akeles ternos surrados do pessoal ska!) e o dub. O ska foi mto difundido na música anglo-saxã e acabou encontrando o punk na 2tone inglesa... dae pra frente é fácil pensar em nomes... Madness, Specials, Operation, Sublime, Save Ferris, Voodoo Glow Skulls... etc. Mas que fique claro que a idéia original era fazer jazz! É difícil pensar nisso quando o que vemos são tantas bandas de ska com ritmos mais pendentes pro hardcore, pop e reggae-farofa (aquele que todo mundo fez depois do Skank estourar). Mas algumas bandas tão aí pra resgatar a herança jazzística do ska... Tokyo Ska Paradise Orchestra é uma delas. E faz isso com a falta de noção de ridículo dos japoneses e da malandragem dos jamaicanos (ai ai ai... alguém ainda vai me crucificar por isso...). Resumindo: diversão e muitas risadas garantidas!



São muito poucas as músicas com efetivamente um vocal (muitas vezes é um cara gritando no fundo, um coral improvisadíssimo e afins) e há também um grande número de covers (mas banda de ska é café-com-leite). Então, qual o charme? Ora! Ser uma big band! Não só de ska, mas de jazz (arriscam até um, eco, fusion), rock, r&b e funk! Imaginei aqui um show desses caras... acho que o último lugar que olharia seria o palco. É o tipo de som que só leva vc a dançar, e esquecer de prestar atenção em que esteja tocando. Q rave que nada! Em matéria de diversão, pouca coisa supera uma big band (eu, pessoalmente, acho sexo muuuito mais divertido!). Além disso, eles colocam uns efeitos e fazem umas maluquices que só vendo (por ex.: imagine "Hit the road Jack" cantando em coro e em japonês, com solos de teclado prestando homenagens à trilha sonora de Guerra nas Estrelas...). É pra se cagar de rir, como eu to rindo agora do cara q chamou o Glenn Miller de big band leader de escritório lá no mIRC... como tem gente estúpida no mundo.



É... acho que já tá de bom tamanho esse post... peguem "Sweet Peach Queen", "Theme from Lupin III", "Skaravan", "Hole in one" (é difícil não rir-se e empolgar-se com o começo dessa música!), "Lemon Drops" e "Lucky 7"!!! E boa festa!

Wednesday, October 3, 2001

Como vão as coisas com vocês? Desculpa ae a demora em escrever... minha cabeça anda viajando por aí... mas pouco importa. O que importa é que estava aqui, todo feliz, assistindo à maratona de FRIENDS lá na Sony (cs tão sabendo que a nova temporada vai passar é na Warner, não sabem? C não sabiam, estejam desde já avisados!) quando presenciei o ponto máximo da nossa geração. Sim, sim, aquilo que dá uma razão de ser à nossa juventude, que sintetiza toda as vontades de nós, jovens, e que será provavelmente aquilo que primeiro lembraremos ao contar aos nossos filhos, netos e bisnetos sobre este período de nossas vidas.



"Oh, JJ, e o que vem a ser esse acontecimento de tanta magnitude histórica que vc acabou de mencionar??" Ora, amiguinhos, eu vi nada menos que a Jennifer Aniston (Rachel, no caso) pegando a WINONA RYDER!!!! Putz, faltei ter um treco quando vi aquela cena... aiii meu coração! Que mulher mais rabuda essa Jennifer Aniston (em todos os sentidos)! Não basta ser gata, namorar o Brad Pitt (não que eu ache ele gato, não...), estrelar o seriado mais fffera da História e ganhar (MTA) grana com isso... nããão... ainda por cima consegue tascar um beijo da mulher mais perfeita que já pisou na Terra e ouvir ela dizer que lhe amava! Fala séééirio! Ainda conseguiu levar um beijo da xérósinha Lisa Kudrow de lambuja!



É isso... ao ver essas gatas se pegando, entendi que os deuses me mandaram deixar de ser preguiçoso e escrever algo sobre a Winona. Apesar de ser fã declarado (e amante secreto, pelo menos nos meus sonhos) dela, pouco sei sobre sua vida... mas quem se importa? O que precisamos saber é que ela é aquela que todos nós que desejamos alguém do sexo feminino sonhamos nos casar! Independente, moderna, esperta e, putz, linda de morrer. Se brincar, acho que o ideal de beleza das presilhetes é ser como a Winona Ryder. Ou seja, perfeita! Aquele cabelo curtim é tudo! E o pescoço dela? Putz! Com esse encanto todo, não me admira que ela tenha metade dos sex-symbols hollywoodianos no seu currículo de conquistas e paqueras... é Johnny Depp pra cá, é aquele Fox Mulder pra lá, é Russel Crowe acolá... a muié pode!



O que mais me impressiona na Winona é que ela se sobressai numa era dominada pelas siliconadas, loiras e afins. Vamos compará-la a uma atriz que, em beleza, chega perto dela: Alyssa Milano, do seriado Charmed e, prehistoricamente falando, Who's the Boss? Ora! C viu como os peitos dela tão turbinados? E como ela explora isso? É uma baixaria! A Winona está acima disso. Por outro lado, ela passa mto longe da insossa Gwyneth Paltrow... que não fede nem cheira, de tão mosca-morta que é. A Winona tem presença e atitude, o que falta nessa loirinha.



Pra mim, ela retoma a estética clássica das musas hollywoodianas que, muito antes de Marilyn Monroe, já atormetavam nossos corações. Acho ela uma espécie de Clara Bow (ai ai... outra que me arrepia todo!) dos anos 90 (Para quem não sabe, Clara foi uma grande estrela do cinema mudo na década de 20, e ajudou a colocar o estilo melindroso na moda). Belas em seus jeitos peculiares, faces de grandes potencial dramático, atitudes liberais, olhos inocentes e sorrisos um tanto melancólicos... assim, elas ultrapassam o mero desejo sexual, pois parecem muito mais profundas (não levem para o mau sentido, por favor) do que aquilo que aparentam ser em seus filmes. Enfim, é justamente nesse misto de mistério e singeleza que reside minha paixão por elas! Claro que um cabelo curtim e um pescoço bonito deram uma força tb... ehhahe... mas ng é de ferro...



Espero, então, que vcs tenham percebido pq eu acho a Winona (e a Clara tb!) a musa suprema do cinema, e agora da TV! E, como eu digo: "mulher com a beleza da Winona Ryder não se come, se casa!".



Clique nos nomes delas para mais fotos: Clara Bow e Winona Ryder